segunda-feira, 18 de agosto de 2008

PORQUE NÃO SE ESQUECE

Citando o prefácio de Rita Ferro, no livro "Estrelas que voam para os céus" de Joaquim Manuel Alves dos Santos: "Se a morte, a verdadeira morte, é o esquecimento, então os vossos filhos não morreram. Nunca estiveram tão vivos, tão próximos, tão dentro de vós."
Por ti Beatriz que foste mais uma estrelinha que voou para os céus...
...pela Joana, a tua irmã que te amou e ama tanto, por tantos outros, para que não se repita...
Tudo me parece insignificante, ou de pouca monta, quando penso em ti Beatriz...
O que antes tinha grande significado para mim, deixou de o ter, muita coisa deixou de fazer sentido, muita coisa deixei de compreender...
As conversas são tão vazias e pobres...
Por vezes neste mundo cheio de gente, sinto-me só...
Tenho uma necessidade enorme de falar em ti, talvez porque só um grupo restrito te conheceu, eu não pude mostrar a todos como eras linda, carregar-te nos braços embevecida e com orgulho no meu pequeno rebento, mas é difícil falar da nossa vivência aos outros, por vezes nem resposta obtenho...
Parece que querem fazer de conta que não exististes...
E assim fecho-me em mim, pois não posso insistir em que me ouçam, não posso deixar-me abater, não posso pensar nisso, não posso ... não posso...
Mas afinal eu até acho que posso "tudo", se eu pude "aceitar" tudo o que se passou, para te puder ajudar naqueles 6 meses, então não tenho dúvida que posso "tudo"...
É inevitável não pensar em ti e, cada vez que o faço sinto um frio no estômago e um nó na garganta, por todos e cada um dos momentos maus que passaste...
Só há um que me consegue afastar por instantes desse pesadelo, aquele sorriso, aquele único sorriso que me deste e, o qual eu guardo tão bem, mas tão bem guardado, que parece que o estou a ver agora mesmo...
Para ti meu amor, que estás tão viva dentro de mim, um até já...
Da mãe que te ama muito...

domingo, 10 de agosto de 2008

Pela Minha Beatriz





Contarei a história vezes sem conta, repetidamente se for preciso e onde for preciso. Pela Beatriz e por outras Beatrizes...
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PROGRAMA Nº 87
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Meu Anjinho da Guarda

Bea, desde a tua partida que eu, a mãe e o pai, nos sentimos muito muito muito tristes, mas sabemos que nos estás a ver aí de cima e nos estás a dar força para continuarmos, embora seja muito dificil fazê-lo. Mas nós nunca desistiremos de fazer JUSTIÇA.
Descanca em paz meu anjinho, meu anjinho da guarda.



Beijocas da Mana da Mãe e do Pai.